Faturar alto no YouTube não exige milhões de inscritos, exige estratégia. E é exatamente isso que Fernando, da Host2b, domina tão bem. Ele descobriu como transformar um canal nichado em uma máquina de resultados previsíveis, enquanto a maior parte dos criadores ainda corre atrás de visualizações que pagam pouco.
O diferencial dele está no olhar. Fernando entende que anunciantes não pagam pelo volume, mas pelo público certo. Por isso, enquanto muitos criadores disputam atenção com conteúdo genérico, ele cria vídeos simples, úteis e totalmente voltados para empreendedores e lojistas. Um público pequeno, porém extremamente valioso.
Neste artigo, você vai entender como Fernando multiplica seus ganhos de 10 a 20 vezes com anúncios no YouTube, comparado a outros criadores, e quais estratégias você pode aplicar para tornar seu próprio conteúdo mais lucrativo, mesmo sem depender de viralização.
1. Como Fernando estruturou suas fontes de renda
Apesar de muitas pessoas acreditarem que o dinheiro no YouTube vem apenas de visualizações, Fernando divide seus ganhos em duas frentes bem claras. A primeira é o próprio AdSense, onde ele recebe diretamente da plataforma por cada mil visualizações. Mesmo variando de acordo com o mês e o tipo de conteúdo, ele já alcançou valores entre 3 e 4 mil dólares em um único mês só com essa monetização.
A segunda frente são os ganhos como afiliado, que vieram bem depois, mas cresceram muito mais rápido que o AdSense. Criando conteúdos sobre plataformas e aplicativos ligados ao digital, ele consegue comissões altas e, em pouco tempo, chegou a R$ 20 mil por mês apenas com afiliação.
O mais curioso é que essas duas fontes juntas criam um equilíbrio perfeito: a monetização traz previsibilidade, enquanto a afiliação acelera o faturamento. Fernando explica que o YouTube pode levar anos até gerar uma renda consistente, mas a afiliação recompensa rapidamente quem sabe se comunicar com o público certo. Essa combinação garante não só estabilidade, mas também crescimento contínuo. Quando um dos lados cai, o outro tende a compensar.
O resultado final é uma média mensal que gira em torno de R$ 30 mil, um número possível justamente porque o canal não é construído sobre volume, mas sobre valor percebido por quem anuncia. Ao escolher produzir para um público altamente segmentado, Fernando criou um “negócio dentro do YouTube”, e não apenas um canal de vídeos.
2. Por que nichar multiplicou o valor de cada mil visualizações
O maior diferencial de Fernando é entender que um canal generalista não vale tanto para anunciantes quanto um canal nichado. Enquanto criadores de entretenimento ganham, em média, US$1 por mil visualizações, Fernando chega a receber cerca de US$10 pelo mesmo volume.
A diferença é tão grande que parece fantasia, mas é apenas uma consequência direta do tipo de público que ele atrai. E esse público é composto por lojistas, empreendedores digitais, usuários de plataformas de e-commerce e pessoas com interesse real em ferramentas pagas.
Não é que o canal seja pequeno; é que o público é muito específico. Uma marca que vende soluções para e-commerce paga incomparavelmente mais para anunciar para potenciais clientes do que para um público aleatório que está ali apenas por entretenimento. O YouTube sabe disso e os anunciantes também. É por isso que o CPM dispara nos canais de nicho e permanece baixo nos canais amplos.
Além disso, quando você cria conteúdo focado em resolver problemas reais de pessoas que têm poder de compra, a plataforma naturalmente entende que seus vídeos são relevantes. Fernando não compete pelo mesmo bolo dos creators gigantes; ele participa de um mercado menor, mas muito mais lucrativo. E nesse mercado, até poucos milhares de views são suficientes para gerar receita consistente.
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3. Como um canal pequeno pode render mais que um canal gigante
Existe uma crença generalizada de que só ganha dinheiro no YouTube quem tem milhões de inscritos mas Fernando mostra que isso não é verdade. O valor de um canal não está na quantidade de assinantes, mas na qualidade da audiência.
Uma marca que investe R$1 milhão para aparecer no canal de um influenciador gigantesco pode até ter alcance, mas dificilmente encontrará um público pronto para comprar soluções específicas de tecnologia. Já em canais como o de Fernando, o retorno por real investido é muito maior.
A explicação é simples: quanto mais próximo o criador está do público ideal de uma marca, mais esse público vale. As empresas preferem investir em canais que convertem, mesmo que eles tenham apenas uma fração dos inscritos dos influenciadores mainstream.
No fim, trata-se de retorno sobre investimento e não sobre glamour. E quando o conteúdo atinge exatamente quem está pronto para comprar, o fluxo de anunciantes cresce.
Por isso, Fernando costuma ser escolhido por empresas que poderiam investir em creators maiores, mas preferem resultados mais previsíveis e medidos. Ele funciona como um atalho: o público dele é exatamente o público que essas plataformas querem atingir. É por isso que, proporcionalmente, ele ganha mais do que muitos criadores gigantes.
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4. O que Fernando faz na prática para turbinar seus resultados
O método de Fernando não é baseado em vídeos virais, mas em consistência, clareza e utilidade. Ele cria conteúdos que resolvem problemas muito específicos do dia a dia do empreendedor digital. Isso faz com que o público confie nele e volte para consumir mais informação. E quando o público é qualificado, as marcas naturalmente pagam mais para aparecer nessa conversa. Ele trabalha seu canal como empresa, analisando números, testando formatos e refinando sua abordagem com o que realmente traz receita.
Antes de criar vídeos, Fernando pensa em quem precisa daquela informação e por quê. Isso muda tudo. Em vez de gravar qualquer coisa, ele grava o que tem chance de gerar dinheiro, seja com visualizações bem pagas ou com vendas via afiliação. Não é glamour, é estratégia. E funciona justamente porque o conteúdo nasce de necessidades reais do público.
A execução também importa: títulos claros, explicações práticas, temas úteis e foco em soluções. Com isso, Fernando posiciona o canal não como um entretenimento, mas como uma ferramenta de crescimento. E empresas pagam mais caro para anunciar onde as pessoas estão buscando respostas, não distração.
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5. Quando afiliação cresce mais rápido que monetização
Embora a monetização do YouTube seja importante, Fernando descobriu que ela é lenta. É preciso anos de consistência para começar a ver números sólidos. Já a afiliação, por outro lado, entrega velocidade. Um único vídeo que performa bem para o público certo pode gerar vendas por meses.
Isso cria uma dinâmica muito mais favorável para quem está começando, e foi exatamente por isso que a renda dele cresceu tanto após mergulhar nos programas de afiliados.
A afiliação funciona porque depende menos da plataforma e mais da intenção de compra do público. Quando o conteúdo é útil, as pessoas clicam e, quando clicam, compram. Simples assim. A monetização é um bônus, uma renda que ajuda, mas não define o faturamento total.
Hoje, Fernando mantém as duas frentes por equilíbrio: monetização para estabilidade e afiliados para crescimento rápido. A combinação é poderosa e cria uma renda mais controlável do que depender exclusivamente do algoritmo do YouTube.
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6. Como a trajetória dele moldou o canal nichado sem que ele percebesse
Um dos pontos mais interessantes da história de Fernando é que o nicho não foi uma estratégia planejada desde o início. Ele trabalhava em uma empresa de hospedagem, atendendo lojistas e solucionando dúvidas técnicas. Durante anos, conviveu com donos de lojas virtuais, plataformas e dores relacionadas ao digital. Esse repertório virou, naturalmente, tema para seus conteúdos.
É justamente essa experiência prévia que torna o canal tão relevante. Fernando não está repetindo informações de terceiros; ele está compartilhando o que viveu. Isso cria credibilidade, o que se traduz em um público mais engajado e anunciantes que pagam mais caro para impactar esse público.
No fim, o canal é um reflexo da prática: ele não escolheu um nicho; o nicho escolheu ele. E talvez esse seja um dos maiores aprendizados para quem busca transformar conteúdo em negócio.
Fernando da Host2b é prova viva de que ganhar muito dinheiro no YouTube não tem relação direta com popularidade, mas com estratégia. Ele decidiu não competir pela atenção das massas, mas sim pela atenção de quem realmente compra.
Confira o podcast completo com Fernando no canal Bruno Brito:
Ao nichar o canal, combinar monetização com afiliação e produzir conteúdo útil para um público altamente valioso, ele multiplicou o valor de cada mil visualizações e construiu um modelo sustentável. Para quem quer crescer no YouTube ou atrair anunciantes de alto valor, o segredo pode estar menos na quantidade de views e mais na qualidade do público.
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