Quais são os maiores marketplaces do Brasil?

Os maiores marketplaces do Brasil concentram boa parte das vendas do comércio eletrônico e se tornaram canais essenciais para marcas e lojistas que desejam alcançar consumidores em escala nacional. 

Segundo o relatório TOP 300 do Varejo Brasileiro, realizado pelo Instituto Retail Think Tank Brasil (IRTT), 130 empresas presentes no ranking já possuem marketplace próprio ou estão ativas em pelo menos uma plataforma de terceiros. 

Esse cenário mostra como o modelo deixou de ser apenas uma alternativa e passou a ser parte fundamental do varejo no país. Continue lendo e confira os destaques!

Ranking dos 10 maiores marketplaces do Brasil

O relatório TOP 300 do Varejo Brasileiro, mostra quais empresas mais se destacaram com base no volume de vendas. 

Entre elas, os marketplaces chamam atenção não só pelos números bilionários, mas pelas estratégias que os mantêm no topo: logística eficiente, integração tecnológica, curadoria de produtos ou força de marca. 

Para o lojista, observar de perto esses líderes é uma forma de aprender com os caminhos já trilhados pelos gigantes do setor e identificar onde estão as melhores oportunidades de crescimento.

A seguir, conheça os 10 maiores marketplaces do Brasil e veja quais fatores ajudam cada um a se manter entre os líderes:

  1. Mercado Livre – R$ 138,9 bilhões
  2. Magazine Luiza – R$ 46,1 bilhões
  3. Shopee – R$ 40 bilhões
  4. Amazon – R$ 39 bilhões
  5. Grupo Casas Bahia – R$ 16,6 bilhões
  6. Shein – R$ 15 bilhões
  7. Grupo Carrefour Brasil – R$ 11,7 bilhões
  8. RD Saúde – R$ 7,1 bilhões
  9. GFG LatAm – Dafiti – R$ 4,4 bilhões
  10. Americanas – R$ 3,1 bilhões

1. Mercado Livre

O Mercado Livre lidera com ampla vantagem a lista dos maiores marketplaces do Brasil, registrando R$ 138,9 bilhões em vendas. A combinação de entrega e logística eficientes, com o Mercado Envios, e de serviços financeiros, com o Mercado Pago, cria um ecossistema quase completo. 

Além disso, o volume de consumidores que inicia suas compras diretamente na plataforma é enorme, o que a torna praticamente obrigatória para quem busca escala. 

No entanto, a concorrência é acirrada: lojistas que se destacam são os que conseguem equilibrar preço competitivo com boa reputação e prazos de entrega confiáveis.

2. Magazine Luiza

O Magalu aparece em segundo lugar, com R$ 46,1 bilhões em faturamento. Seu grande diferencial é a integração phygital ou seja, entre físico e digital: as lojas espalhadas pelo Brasil funcionam como apoio logístico e pontos de retirada. 

Outro ponto é o investimento em ferramentas para lojistas parceiros — desde sistemas de gestão até soluções de marketing digital

Essa postura torna o Magalu um ambiente mais receptivo para quem está começando e precisa de suporte para estruturar sua loja online.

3. Shopee

A Shopee se consolidou rapidamente entre os gigantes, alcançando R$ 40 bilhões em vendas. O apelo inicial veio dos preços baixos e do frete subsidiado, mas o que sustenta seu crescimento é a forma como abriu espaço para pequenos empreendedores venderem com simplicidade. 

O aplicativo é intuitivo e a estratégia de cupons mantém o público ativo. Para quem vende, a Shopee é uma vitrine de alto tráfego, mas que exige criatividade para não competir apenas por preço — diferenciação em nicho e bom atendimento podem ser determinantes.

4. Amazon

Com R$ 39 bilhões de faturamento, a Amazon firmou sua posição em quarto lugar entre os  maiores marketplaces do Brasil. O Amazon Prime é uma das grandes armas para fidelizar clientes, garantindo entregas rápidas e benefícios adicionais. 

Para os lojistas, a adesão ao programa de logística da Amazon pode significar mais visibilidade e credibilidade. 

Trata-se de uma plataforma em que disciplina e consistência nos processos fazem diferença: quem mantém padrões altos de qualidade tende a ganhar mais espaço.

Aproveite e leia também: 5 lições do Prime Day da Amazon que servem para qualquer loja!

5. Grupo Casas Bahia

O Grupo Casas Bahia, com R$ 16,6 bilhões em vendas, mostra como uma marca tradicional pode se reinventar digitalmente. O marketplace, que começou centrado em móveis e eletrodomésticos, hoje inclui moda, esportes e utilidades

A credibilidade da marca funciona como atrativo para o consumidor, o que naturalmente beneficia os vendedores parceiros. 

Para o lojista, é um espaço onde a associação com o nome “Casas Bahia” ainda transmite confiança — algo valioso no ambiente online, que é muitas vezes marcado pela desconfiança.

6. Shein

A Shein movimentou R$ 15 bilhões e se tornou um fenômeno entre consumidores brasileiros. Sua estratégia de fast fashion (moda rápida), com lançamentos constantes e comunicação intensa em redes sociais, explica sua ascensão. 

Embora a plataforma não funcione como um marketplace tradicional para vendedores independentes, sua presença no ranking mostra a força da agilidade conectada às tendências. 

Para quem atua em moda, observar o modelo da Shein pode trazer insights sobre atualização de catálogo e engajamento.

7. Grupo Carrefour Brasil

O Carrefour atingiu R$ 11,7 bilhões em vendas, ampliando seu marketplace muito além dos alimentos. Hoje, categorias como eletrônicos e utilidades para casa já têm grande peso na plataforma. 

O apoio do programa de fidelidade e a confiança na marca aumentam a frequência de compra dos clientes. 

Para fornecedores e lojistas, trata-se de um canal em que o consumidor já chega habituado a comprar com regularidade, o que pode favorecer vendas de produtos de giro rápido.

8. RD Saúde

Com faturamento de R$ 7,1 bilhões, a RaiaDrogasil (RD Saúde) se consolidou como referência no e-commerce de saúde e bem-estar.

O diferencial é a confiança: vender medicamentos e cosméticos em uma plataforma ligada a uma rede de farmácias conhecida e que transmite segurança ao consumidor. 

Para marcas desse setor, a RD é um ambiente em que qualidade e credibilidade pesam mais que preço, abrindo espaço para produtos de maior valor agregado.

9. GFG LatAm – Dafiti

A Dafiti, com R$ 4,4 bilhões em vendas, mostra como especialização pode gerar força. Focada em moda, trabalha com curadoria de marcas e experiência personalizada de compra. 

Diferente de marketplaces mais generalistas, atrai um público que já procura estilo e qualidade. 

Para lojistas do setor de vestuário e calçados, isso significa um posicionamento diferenciado: vender na Dafiti não é apenas conquistar tráfego, mas colocar a marca ao lado de nomes reconhecidos no mercado.

Aproveite e leia também: Pic Copilot para moda: faça seu produto vender sozinho com IA

10. Americanas

Mesmo em um ano desafiador, a Americanas manteve R$ 3,1 bilhões em vendas e segue entre as dez maiores. A plataforma ainda atrai grande volume de consumidores, especialmente em datas comemorativas e campanhas sazonais. 

Para quem vende, pode ser um canal de alto alcance, mas exige cautela estratégica: acompanhar de perto os movimentos da empresa é essencial para decidir até que ponto vale a pena concentrar esforços nesse marketplace.

Bônus: Marketplace para dropshipping (venda sem estoque)

Se os grandes marketplaces movimentam cifras bilionárias, existe também espaço para modelos que atendem o pequeno empreendedor que quer começar sem correr tantos riscos. 

Um deles é o dropshipping, formato em que o lojista não precisa comprar estoque antecipado: o fornecedor é quem envia o produto diretamente ao cliente. Saiba mais sobre como começar nessa modalidade:

Esse modelo ganhou força no Brasil porque reduz barreiras de entrada. Com ele, é possível testar nichos, ajustar preços, mudar de estratégia rapidamente e crescer de forma gradual. 

E é aqui que entram duas soluções criadas pela Empreender, que apoiam lojistas nesse processo: o Dropi e o Drop Digital.

Dropi

O Dropi foi o primeiro aplicativo de dropshipping desenvolvido para o mercado brasileiro. Ele conecta sua loja virtual a fornecedores do AliExpress, CJ Dropshipping, 3 Cliques, NocNoc EUA e também a fornecedores nacionais. 

Essa variedade dá flexibilidade: você pode vender produtos importados de grande apelo ou optar por fornecedores locais, garantindo prazos de entrega mais curtos.

Além disso, o Dropi automatiza processos que costumam dar dor de cabeça: atualização de estoque em tempo real, gestão de pedidos e até importação de avaliações dos produtos. Confira como criar uma conta no app:

Para quem está começando, isso significa ganhar tempo para se concentrar no que realmente importa — marketing e vendas.

Drop Digital

O Drop Digital leva a lógica do dropshipping para outro campo: os produtos digitais. Em vez de vender mercadorias físicas, o lojista tem acesso a um catálogo de e-books e cursos prontos para revenda. 

Quando o cliente compra, o acesso é liberado automaticamente, sem custos de frete e sem logística envolvida. Veja como acessar o marketplace do Drop Digital:

O dropshipping digital abre uma frente de negócio interessante: margens mais altas, entrega imediata e possibilidade de diversificar o portfólio da loja sem complicações. 

Para quem já atua com produtos físicos, adicionar infoprodutos pode ser uma forma inteligente de complementar a receita.

Conclusão

O ranking do TOP 300 do Varejo Brasileiro mostra que os maiores marketplaces do Brasil não chegaram ao topo apenas pelo faturamento bilionário, mas porque criaram estruturas capazes de sustentar milhares de vendedores e milhões de consumidores. 

Para o lojista, a lição é clara: não basta estar em qualquer marketplace, é preciso escolher os canais de venda que fazem sentido para o seu negócio. 

Quer escala? Mercado Livre e Amazon são imbatíveis. Busca suporte para crescer? O Magalu é uma boa porta de entrada. Trabalha com moda ou saúde? Dafiti e RD Saúde são opções mais segmentadas.

E para quem ainda não tem clareza de onde começar, ou prefere testar ideias com menos investimento, o dropshipping surge como alternativa. 

Ferramentas como o Dropi e o Drop Digital permitem validar nichos e construir um negócio online com baixo risco e alto potencial de adaptação. Se interessou? Conheça os apps no Empreender Plus e faça um teste gratuito!