
Quando se começa a analisar os números de um negócio digital, é comum se encantar com gráficos que sobem, curtidas que aumentam e seguidores que se multiplicam.
Mas, entre uma notificação e outra, surge a dúvida: “Será que esses números dizem mesmo que estou crescendo?”
Essa pergunta é o ponto de partida para entender um conceito essencial no marketing digital: as métricas da vaidade.
Neste artigo, você vai encontrar respostas para as principais dúvidas sobre o tema — e, no final, saber exatamente como escolher os dados que ajudam sua loja a evoluir de verdade. Boa leitura!
O que são métricas da vaidade?
Métricas da vaidade são números que parecem positivos à primeira vista, mas que não oferecem base real para decisões estratégicas.
Em geral, elas medem quantidade (como acessos ou curtidas), mas ignoram a qualidade da interação com o seu negócio.
Elas chamam atenção porque são fáceis de visualizar e, muitas vezes, crescem rápido. Só que esse crescimento nem sempre reflete mais vendas, mais lucro ou mais clientes fiéis. Alguns exemplos clássicos são:
- Número de seguidores nas redes sociais;
- Visualizações de página;
- Curtidas e comentários em posts;
- Abertura de e-mails (sem cliques);
- Impressões de anúncios.
Esses dados não são inúteis — o problema é quando são tratados como o principal sinal de sucesso. Curtidas não pagam boletos. Seguidores não significam clientes. E visualização sem conversão pode ser só curiosidade.
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Por que tanta gente confunde essas métricas com sucesso?
A resposta é simples: porque elas são sedutoras. Aumentar seguidores ou alcançar milhares de visualizações dá a sensação de progresso. São dados que massageiam o ego — por isso o nome vaidade.
Além disso, essas métricas são amplamente destacadas por redes sociais e plataformas de anúncio. Não à toa, é comum ver campanhas sendo avaliadas apenas pelo alcance ou engajamento.
Mas o problema surge quando esses números viram referência para decisões de marketing, investimento ou até precificação de produtos — sem nenhuma conexão com o retorno real.
No entanto, existe uma pergunta que pode guiar essa análise com muita clareza: “Essa métrica me ajuda a tomar uma decisão prática no meu negócio?”
Se a resposta for “não”, você provavelmente está lidando com uma métrica da vaidade. Vamos a alguns exemplos do dia a dia:
Situação | Métrica | Ajuda a decidir? | Resultado real? |
Post no Instagram viralizou | Mil curtidas | Não | Poucas ou nenhuma venda |
E-mail com alta abertura | 40% de abertura | Parcial | Mas nenhum clique |
Campanha de tráfego pago | 20 mil visualizações | Não necessariamente | Alto CAC, nenhuma conversão |
A métrica certa não é aquela que impressiona, é a que informa. Ela mostra gargalos, oportunidades e resultados. É o dado que muda sua estratégia, e não o que rende prints para o grupo.
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Quais são as métricas que realmente importam?
Nem todo número é vaidade. Algumas métricas funcionam como bússola: mostram onde está o desperdício, revelam o que está funcionando e ajudam você a tomar decisões que geram resultados reais.
Para tornar esse entendimento mais claro, vamos organizar as principais métricas em três blocos estratégicos: aquisição, conversão e retenção. Mais do que conceitos, vamos mostrar como essas métricas aparecem no seu dia a dia e o que fazer com cada uma.
Aquisição: está valendo a pena trazer tráfego?
A primeira etapa de qualquer operação de e-commerce é atrair pessoas para sua loja. Mas só olhar o número de visitas não é suficiente. O que importa, de fato, é entender se essas visitas têm potencial de compra — e quanto está custando cada novo cliente.
Custo por Aquisição de Cliente (CAC)
Essa é a métrica que responde à pergunta: quanto estou gastando para conquistar cada cliente novo?
Vamos supor que você invista R$ 800 em tráfego pago e isso gere 20 novos compradores. O CAC será de R$ 40. Mas se seu ticket médio for R$ 35, algo está errado — sua loja está vendendo no prejuízo.
Por isso, o CAC precisa ser sempre avaliado em conjunto com o ticket médio e o LTV (que veremos adiante). Um CAC alto pode indicar campanhas ineficientes, públicos desqualificados ou até problemas no seu funil de vendas.
Apps como o Landing Page, da Empreender, ajudam nesse diagnóstico ao exibir dados de desempenho das páginas criadas para seus produtos, permitindo comparar taxas de conversão e ajustar elementos visuais e de copy com base em resultados reais.
Conversão: os visitantes estão virando clientes?
Atrair visitantes é só metade do caminho. O próximo passo é entender o que eles fazem quando chegam à sua loja — e o que pode estar impedindo que eles comprem.
Taxa de conversão
Se 100 pessoas visitam sua loja e 3 compram, sua taxa de conversão é 3%. Parece pouco? No e-commerce, é uma média saudável. Mas se você está recebendo mil acessos por dia e vendendo para dois, o problema não está no tráfego, e sim na loja.
A taxa de conversão ajuda a identificar gargalos em páginas de produto, layout, experiência do usuário e checkout. Pequenas mudanças — como clareza nas informações, provas sociais ou melhores formas de pagamento — podem transformar esse número.
Taxa de abandono de carrinho
Muita gente desiste da compra quando já estava com tudo pronto para pagar. Isso acontece por diversos motivos: frete caro, checkout complicado, desconfiança ou distração.
Aqui, o SAK, aplicativo da Empreender, pode ser um aliado importante. Ele automatiza mensagens de recuperação via WhatsApp, com links diretos para o carrinho abandonado e textos personalizáveis. Esse tipo de ação não apenas resgata vendas, mas mostra onde está o problema.
Ticket médio
Essa métrica mostra o valor médio de cada pedido. Se você tem muitos pedidos de baixo valor, talvez precise incentivar compras combinadas ou criar kits. Um cliente que compraria R$ 39 pode aceitar levar R$ 69 com uma oferta bem montada.
Produtos sugeridos no checkout, descontos progressivos e selos visuais nos produtos são estratégias eficazes — e podem ser executadas com ajuda de apps como o 365 Artes, que permite personalizar imagens com etiquetas como “leve 3, pague 2” ou “frete grátis acima de R$ 100”.
Retenção: o cliente volta?
Um dos sinais mais fortes de um negócio saudável é quando os clientes voltam a comprar. Aqui entram duas métricas que dizem muito sobre a sua capacidade de manter relacionamento e entregar valor contínuo.
Taxa de recompra
Você sabe quantos clientes compraram duas vezes na sua loja? Ou mais? Baixa taxa de recompra pode indicar que sua loja está deixando de aproveitar oportunidades com quem já conhece seus produtos.
E isso é grave, já que conquistar novos clientes é sempre mais caro do que manter os atuais.
Lifetime Value (LTV)
Essa é uma das métricas mais estratégicas do e-commerce. Ela indica quanto, em média, um cliente gera de receita ao longo de todo o relacionamento com sua loja.
Se o LTV for alto, você pode gastar mais para adquirir clientes e investir mais em experiências personalizadas. Se for baixo, talvez o problema esteja no suporte, na entrega ou na falta de relacionamento pós-venda.
Para fortalecer essa relação, o Whats.ly, outro app da Empreender, permite criar grupos de WhatsApp segmentados por tipo de cliente.
Você pode lançar ofertas exclusivas, abrir espaço para feedbacks e manter a marca viva na rotina do consumidor — sem precisar gastar com novas campanhas a cada mês.
Como mudar o foco: da vaidade para os dados que impulsionam resultados
Entender quais métricas realmente importam é só o primeiro passo. O desafio agora é colocar isso em prática e criar uma rotina analítica que oriente suas decisões — mesmo com uma operação enxuta ou com pouco tempo disponível.
Essa transição começa por um ponto simples, mas muitas vezes ignorado: clareza de objetivos.
Comece com uma pergunta essencial: o que você quer melhorar agora?
Antes de abrir relatórios ou dashboards, defina sua meta com objetividade. Pode ser:
- Aumentar as vendas de um produto específico;
- Reduzir o custo por aquisição;
- Melhorar o aproveitamento do tráfego orgânico;
- Diminuir a dependência de promoções.
Com esse foco definido, os dados ganham contexto. Você deixa de observar números isolados e passa a procurar sinais que ajudem a tomar uma decisão específica.
Use as métricas certas para cada objetivo
Se a meta é aumentar vendas, você vai olhar para taxa de conversão, abandono de carrinho e comportamento em página de produto — não para curtidas ou seguidores.
Se o foco for retenção, o que importa é o LTV, a taxa de recompra e a qualidade do relacionamento com clientes atuais.
Ao cruzar as métricas com seus objetivos, você começa a ver padrões e oportunidades que estavam invisíveis até então.
Organize seus dados com ferramentas que simplificam a análise
Você não precisa ser um expert em planilhas ou contratar uma consultoria. Hoje, boa parte das informações já está disponível dentro das ferramentas que você usa.
O app Rastreio.net, por exemplo, além de informar status de entregas, também apresenta métricas sobre atrasos, falhas de entrega e até oportunidades de upsell em páginas de rastreio — o que transforma um momento comum em nova chance de venda.
Crie o hábito de testar e ajustar com base em dados
As métricas certas não servem apenas para “acompanhar resultados”, mas principalmente para testar hipóteses. É nesse ponto que o uso inteligente de dados transforma o marketing da sua loja. Alguns exemplos práticos:
- Testar duas variações de layout para a mesma página e medir qual converte mais;
- Alterar a oferta de um produto e acompanhar a evolução do ticket médio;
- Enviar uma campanha para clientes que não compram há 60 dias e medir a taxa de recompra.
Com isso, você cria ciclos curtos de aprendizado e otimização. Cada dado novo serve como bússola para a próxima decisão.
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Conclusão: dados que orientam, não que iludem
O crescimento de um negócio digital não acontece no volume de curtidas, nem no número de seguidores. Ele acontece quando cada dado analisado se transforma em uma ação concreta, que aproxima sua loja de mais vendas, mais lucro e mais sustentabilidade.
Métricas da vaidade são sedutoras porque são fáceis de acompanhar e rápidas de mostrar. Mas só as métricas estratégicas — como conversão, ticket médio, CAC e LTV — oferecem o que realmente importa: clareza para tomar decisões, corrigir rotas e construir um negócio com consistência.
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