
A bounce rate — ou taxa de rejeição — é um dos indicadores mais importantes (e subestimados) para quem vende online. Ela mede quantas pessoas entram na sua loja, olham uma única página e saem sem clicar em mais nada.
Parece inofensivo? Pois saiba que uma taxa alta de rejeição pode significar milhares de reais perdidos todos os meses, simplesmente porque o visitante não encontrou um motivo para continuar navegando.
Neste artigo, você vai entender o que essa métrica revela sobre sua loja virtual, quais fatores mais influenciam esse indicador e, principalmente, como reduzi-la com ajustes simples e o uso de ferramentas acessíveis que ajudam a manter o cliente engajado desde o primeiro clique. Boa leitura!
Taxa de rejeição: como medir, analisar e interpretar no e-commerce
Antes de aplicar qualquer estratégia, é essencial entender o que exatamente a bounce rate representa — e como ela se forma na prática.
A taxa de rejeição mostra quantas pessoas entraram em uma página da sua loja e saíram sem realizar nenhuma interação: não clicaram em outro link, não abriram outro produto, não colocaram nada no carrinho, não iniciaram conversa no chat.
É um indicativo claro de que a experiência do usuário não foi suficiente para manter o visitante navegando. Segundo a Custom Media Labs, um “salto” (bounce) pode acontecer quando o visitante:
- Clica no botão voltar do navegador;
- Digita um novo endereço na barra de navegação;
- Fecha a aba ou a janela sem realizar nenhuma ação;
- Permanece inativo por 30 minutos, encerrando a sessão automaticamente;
- Clica em um link externo e sai do site.
Ou seja: não é apenas quem “olhou e saiu” que entra na conta — há diversas formas de rejeição silenciosa que comprometem o desempenho da sua loja.
Como calcular? A fórmula é simples: Bounce rate = (Sessões de página única ÷ Total de sessões) × 100
Sendo assim, por exemplo, sua loja teve 1.000 visitas e 600 delas saíram após ver só uma página, a taxa de rejeição é de 60%.
Qual é uma taxa de rejeição considerada aceitável?
A taxa de rejeição ideal varia bastante, dependendo do tipo de site, da página acessada, da origem do tráfego e até do dispositivo usado. Ainda conforme a Custom Media Labs, estas são as médias mais comuns por categoria:
- 20% – 45% para sites de e-commerce e varejo;
- 25% – 55% para sites B2B;
- 30% – 55% para páginas de geração de leads;
- 35% – 60% para sites de conteúdo não comercial;
- 60% – 90% para páginas de destino com foco único (como captura de e-mail);
- 65% – 90% para blogs, portais de notícias, dicionários e outros sites informativos.
Ou seja, se o bounce rate da sua loja está acima de 60%, é hora de investigar. Mas se você observar essa taxa em uma página de FAQ ou no blog, isso pode ser completamente normal — o visitante pode simplesmente ter encontrado o que buscava e encerrado a sessão. Afinal, a chave está em analisar o dado com contexto, segmentando por:
- Tipo de página (produto, home, blog, checkout, etc.);
- Canal de entrada (Google, redes sociais, e-mail, direto);
- Tipo de visitante (novo ou recorrente);
- Dispositivo (desktop ou mobile).
Inclusive, como aponta a mesma fonte, a rejeição em dispositivos móveis pode ser até 16% maior que no desktop — reforçando a importância de garantir que a navegação esteja perfeita também nas telas menores.
Estratégias para reduzir a bounce rate (sem complicar)
Reduzir a taxa de rejeição não exige uma revolução na sua loja — mas sim ajustes inteligentes e bem direcionados.
Melhorar a experiência de quem chega ao seu site, mostrar o valor do produto com clareza e facilitar a navegação são passos simples que, juntos, fazem diferença.
A seguir, você confere estratégias práticas que podem ser aplicadas em qualquer nível de operação, com o apoio de ferramentas acessíveis que otimizam a jornada do cliente e transformam rejeição em retenção.
1. Crie páginas focadas em conversão
A primeira impressão precisa reter a atenção. O app Landing Page, por exemplo, permite criar páginas de produtos com estrutura otimizada, depoimentos, FAQ, blocos visuais e call to actions estratégicos — tudo sem precisar saber programar.
Com modelos validados por especialistas, o lojista consegue criar páginas personalizadas em minutos, adaptadas ao perfil do cliente e com foco total em conversão.
2. Torne a experiência mais visual e envolvente
Você já se perguntou quanto tempo o cliente realmente passa nas suas páginas? Com o Replay, é possível adicionar vídeos curtos e explicativos diretamente nas páginas de produtos.
Mostrar o item em uso, tirar dúvidas comuns e aproximar a comunicação com o consumidor pode aumentar o tempo de permanência e a confiança na compra.
3. Use elementos visuais para destacar o que importa
Produtos mal apresentados geram rejeição. Com o 365 Artes, você pode adicionar selos como “frete grátis”, “últimas unidades”, “lançamento” — direto nas imagens dos produtos, destacando diferenciais e criando senso de urgência.
Essa abordagem melhora a escaneabilidade e evita que o visitante saia por não perceber valor imediato no que está vendo.
4. Exiba provas sociais reais (e de forma estratégica)
Nada reduz mais a insegurança de um visitante do que ver outras pessoas elogiando o produto.
Com o app Lily Reviews, você consegue coletar e exibir avaliações com foto, vídeo, texto e até vídeos do TikTok dos seus próprios clientes.
Além disso, o app permite perguntas e respostas nas páginas de produto, tornando a experiência mais interativa e confiável.
5. Melhore o momento da compra com um checkout otimizado
Muitos visitantes desistem no momento decisivo: o pagamento. Isso também conta como rejeição, especialmente se o abandono acontece sem interação posterior.
Com o Super Checkout, sua loja pode oferecer uma finalização de compra mais clara, rápida e persuasiva na plataforma Nuvemshop.
O app permite aplicar gatilhos de urgência, sugestões de upsell e até selos de segurança — elementos que reduzem o atrito e aumentam a confiança, evitando que o cliente abandone a jornada de compra antes do fim.
6. Integre redes sociais para engajar mais visitantes
O comportamento do consumidor mostra: quando ele vê conteúdo familiar e atual, tende a permanecer mais tempo no site.
Adicionar conteúdo nativo das redes sociais à sua loja — como vídeos do TikTok ou postagens do Instagram — pode reduzir a rejeição inicial e manter o visitante engajado.
Os Widget Instagram e Widget TikTok permitem que o cliente veja os produtos “em uso”, com provas sociais, sem sair do seu site. Além disso, os pins nos posts levam o consumidor diretamente ao carrinho.
Isso traz a linguagem das redes sociais para dentro da loja, tornando a experiência mais fluida, interativa e confiável — e diminuindo as chances de rejeição precoce.
7. Recupere atenção com estímulos inteligentes
Nem sempre o abandono é definitivo. Às vezes, o visitante apenas se distrai. Com o app Selly, é possível configurar guias inativas no navegador com mensagens personalizadas.
Além disso, outras funcionalidades permitem criar campanhas com brindes progressivos no carrinho — o que incentiva o cliente a continuar navegando ou finalizar a compra.
Esses estímulos ajudam a prolongar a permanência no site e reduzir o número de saídas silenciosas.
Aproveite e leia também: Como usar bounceback e recompensas pós-compra para fidelizar clientes no e-commerce?
8. Ajude o cliente a continuar de onde parou
Se o visitante precisa recomeçar toda vez que volta ao site, a chance de rejeição aumenta. Com o Super Favoritos, sua loja pode permitir que o cliente salve produtos, reveja itens visitados e retome seu carrinho com facilidade.
Isso melhora a fluidez da navegação, dá continuidade à jornada de compra e cria uma experiência mais personalizada e intuitiva — o que impacta diretamente na redução da taxa de rejeição.
Quando a rejeição não é o problema (e sim um sinal de que algo funcionou)
A taxa de rejeição é uma métrica valiosa — mas apenas quando interpretada com contexto. Um erro comum é tratar qualquer número acima de 35% como sinal de problema, ou ver uma taxa baixa como garantia de sucesso. A realidade é mais complexa: nem toda rejeição é ruim, e nem toda permanência é boa.
Sites que recebem um volume alto e diversificado de tráfego — como lojas com campanhas pagas, portais ou marketplaces — naturalmente terão uma parcela de visitantes que saem rápido.
Esses são os chamados “hard bouncers”: pessoas que percebem rapidamente que não estão no lugar certo. Por outro lado, há situações em que uma rejeição indica uma interação bem-sucedida. Por exemplo:
- Um visitante que acessa um blog, lê o conteúdo completo e sai: rejeição, sim — mas missão cumprida.
- Um clique em link de saída para um site parceiro: também contabiliza como bounce, mas representa uma ação esperada.
- Um cliente que acessa a página de rastreio, encontra o que procura e fecha o navegador: outra rejeição “positiva”.
O que diferencia uma taxa de rejeição saudável de uma preocupante não é o número isolado, mas o contexto: o tipo de página, a intenção do visitante, a jornada esperada e até o estágio da marca no mercado.
O segredo está em não reagir por impulso aos números, mas em investigar padrões e interpretar com inteligência.
A rejeição pode apontar falhas — mas também pode mostrar que seu site está sendo claro, objetivo e funcional. Entender essa diferença é o que transforma dados em decisões.
Transforme o bounce rate em um aliado estratégico!
A taxa de rejeição pode parecer uma vilã dos dados, mas na verdade ela é uma aliada poderosa — desde que você a encare como um sinal claro do que precisa melhorar.
Cada clique perdido é uma oportunidade de ajuste: na apresentação dos produtos, na velocidade de carregamento, no conteúdo visual ou na confiança transmitida logo nos primeiros segundos.
E, como vimos ao longo deste artigo, não faltam recursos acessíveis para transformar rejeição em retenção real.
Seja com vídeos que explicam melhor, páginas mais estratégicas, provas sociais bem posicionadas ou um checkout fluido, sua loja pode oferecer uma experiência que prende, envolve e converte.
E o melhor: essas soluções já estão ao alcance de qualquer lojista, mesmo sem time técnico ou um grande orçamento. Faça o teste grátis no Empreender Plus!