Como o canal da Host2b alcançou R$10 mil/mês com YouTube e afiliados?

Transformar conteúdo em renda recorrente é o objetivo de muitos criadores digitais. No episódio “Como faturar 10 mil reais por mês com o YouTube e afiliado”, do PodEmpreender, o convidado Fernando, fundador do canal Host2b, revelou o caminho que o levou a transformar vídeos educativos em um negócio digital lucrativo.

Sem promessas fáceis, ele mostrou como o resultado veio de três pilares: nicho estratégico, constância e afiliação ética. Ao longo da conversa, o CEO da Empreender, Bruno Brito, pontua que esse tipo de jornada traduz o propósito da marca: “Quem ensina o mercado antes de vender, conquista autoridade e consistência.”

Este guia combina os aprendizados de Fernando e referências práticas de mercado como o Programa Embaixadores.

Entenda porque o nicho certo multiplica a receita

Todo canal começa com uma ideia, mas o que define o faturamento é o público que se escolhe atender. Fernando conta que, no início, publicava tutoriais genéricos e via o número de visualizações crescer sem que o rendimento acompanhasse.

“Percebi que podia ter 100 mil views e ganhar menos do que em um vídeo de 5 mil, se o tema não tivesse valor comercial”, explicou no episódio.

Essa diferença ocorre porque o CPM (Custo por Mil) — o valor que os anunciantes pagam por mil exibições — e o RPM (Receita por Mil) — quanto o criador realmente recebe — variam conforme o nicho. 

Vídeos sobre temas de compra e tecnologia costumam ter CPM mais alto, pois atraem anunciantes dispostos a investir mais.

Fernando decidiu focar no nicho de e-commerce e ferramentas digitais, e o resultado veio em poucos meses: menos vídeos, mas com receita maior por visualização.

Durante o PodEmpreender, Bruno Brito resumiu bem essa lógica: “No e-commerce, cada tutorial é um ponto de decisão. Se o criador resolve uma dor real, ele participa da venda de forma natural.” Assista o episódio completo:

Na prática, o segredo está em encontrar um nicho que una demanda de busca + potencial de conversão. A tabela a seguir ajuda a visualizar essa relação:

Tipo de conteúdoIntenção de buscaPotencial de monetização
Entretenimento / VlogsBaixa (curiosidade)CPM baixo
Tutoriais genéricosMédiaCPM médio
E-commerce, ferramentas, produtividadeAlta (decisão de compra)CPM alto / RPM alto

Comece listando temas que você domina e que envolvem uma transação — como automação de loja, gestão de pedidos ou marketing digital. 

Em seguida, busque dúvidas frequentes e transforme-as em títulos de vídeos. Esse processo cria base sólida para o crescimento.

Produza em escala: constância é o verdadeiro algoritmo

Após definir o foco, o próximo passo é manter uma rotina que garanta frequência e volume de conteúdo. Fernando destaca que o maior erro dos criadores é depender de inspiração: “Eu gravava quando dava vontade, e o canal não andava. Quando criei um processo fixo, tudo mudou.”

O método da Host2b é de produção em lote: planejar, gravar e editar em blocos, o que otimiza tempo e reduz custos. Ele reserva um ou dois dias por semana para gravar entre 10 e 20 vídeos curtos, separando as tarefas em etapas.

O resultado é previsibilidade. Mesmo sem publicar diariamente, o canal mantém ritmo constante, algo que o YouTube reconhece e recomenda. 

Bruno Brito observa que esse padrão se repete em negócios digitais de sucesso: “Frequência gera confiança. Um canal ativo se comporta como uma empresa aberta todo dia.” 

Confira na tabela abaixo, um exemplo de cronograma prático para quem está começando:

Dia da semanaTarefaDuração média
SegundaPesquisa de temas e palavras-chave1h
TerçaRoteirização curta (tópicos)2h
Quarta / QuintaGravação em lote (6 a 10 vídeos)4–6h
SextaEdição e agendamento3h
SábadoAnálise de desempenho e comentários1h

O foco deve ser publicar de forma previsível, mesmo que o volume inicial seja pequeno. Essa disciplina cria hábito, dados e crescimento.

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Transforme informação em resultado: o funil ético de afiliação

Grande parte da renda da Host2b vem da afiliação — o modelo em que o criador recomenda ferramentas e recebe comissão pelas conversões. Mas Fernando adota uma regra simples: só indicar o que usa.

“O público percebe quando você recomenda algo que realmente acredita. Isso constrói credibilidade e transforma o conteúdo em um ativo”, destacou no podcast.

Essa abordagem forma o que ele chama de funil ético de conteúdo, no qual cada vídeo educa o público e apresenta o produto como parte da solução. É o oposto do marketing agressivo — e, justamente por isso, gera confiança. A estrutura ideal segue três etapas:

  • Educar (topo do funil): vídeos que explicam conceitos ou dores iniciais, como “O que é automação de e-commerce”.
  • Aprofundar (meio): comparativos e tutoriais (“SAK ou WhatsApp Business: qual recupera mais vendas?”).
  • Aplicar (fundo): passo a passo técnico, mostrando a ferramenta em ação.

Bruno Brito observa que esse tipo de criação “não vende, ensina — e, por ensinar, vende mais”. No caso do Host2b, essa postura consolidou o canal como uma referência confiável. 

Afinal, cada vídeo ajuda o público e, ao mesmo tempo, alimenta o funil de afiliação de forma natural e ética, tornando possível faturar 10 mil por mês ou mais,

Otimize o formato: títulos claros e primeiros segundos objetivos

O formato dos vídeos influencia diretamente no desempenho. Fernando compartilhou que, durante muito tempo, perdia público nos primeiros segundos. “Eu explicava demais antes de começar. Quando passei a dizer logo o que a pessoa ia aprender, a retenção disparou.”

O aprendizado é simples: comece pelo valor. Diga nos 10 primeiros segundos o que o vídeo vai entregar, depois se apresente e mostre o passo a passo. 

Essa inversão mantém a atenção e aumenta o tempo médio de exibição — métrica central para o YouTube. Algumas práticas que o Host2b adotou com sucesso:

  • Títulos descritivos: usar palavras de busca e benefício direto (“Como automatizar pedidos na sua loja online”).
  • Miniaturas simples: fundo limpo, rosto visível e até quatro palavras curtas.
  • Capítulos na descrição: ajudam o público a navegar e melhoram o SEO.
  • Ritmo dinâmico: cortes curtos, pausas naturais e clareza na fala.

Bruno Brito resume bem o impacto dessas mudanças: “Conteúdo bom começa antes do play. Título e thumb são o seu pitch de valor.”

Essas otimizações transformaram vídeos comuns em conteúdos de alto desempenho e ajudaram a Host2b a multiplicar o alcance sem aumentar o tempo de produção.

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Parcerias e presença: como o offline acelera o online

Embora o canal da Host2b tenha crescido com base em conteúdo orgânico, Fernando destaca que as oportunidades mais valiosas vieram das conexões em eventos. 

Ao participar de encontros como o Fórum E-commerce Brasil, ele conheceu empresas e profissionais que depois se tornaram parceiros de conteúdo.

Esse contato direto cria confiança e abre espaço para colaborações. Em vez de esperar convites, Fernando apresentava o canal, mostrava resultados e oferecia formatos de parceria simples. Essa postura proativa fez diferença: cada novo relacionamento gerava ideias, vídeos e públicos complementares.

Bruno Brito reforça que esse tipo de interação é parte do DNA da Empreender: “Crescemos em comunidade. Quando criadores e lojistas trocam experiências, todos evoluem — é o ecossistema se fortalecendo.”

A lição é clara: o networking presencial alimenta o crescimento digital. Criadores que participam de comunidades e eventos se posicionam como parte ativa do mercado, não apenas como observadores.

O Programa Embaixadores da Empreender e a jornada da Host2b

Entre os aprendizados do episódio, um destaque importante é a relação do Host2b com o sistema de afiliação oficial da Empreender, o Programa Embaixadores. Fernando é um dos parceiros que utiliza e divulga soluções da marca em seu canal.

Ao aplicar o mesmo princípio do seu “funil ético”, ele produz tutoriais e análises sobre aplicativos do Empreender Plus, como SAK, Dropi e Rastreio.net, mostrando na prática como cada ferramenta resolve dores reais dos lojistas.

Essa colaboração reflete o modelo de parceria ideal: o criador recomenda apenas o que usa, a marca recompensa comissões justas e o público ganha conteúdo educativo e confiável.

Bruno Brito destaca esse alinhamento: “Fernando representa o que buscamos em um embaixador: alguém que ensina com propósito e cresce junto com o ecossistema.”

O Programa Embaixadores oferece a outros criadores a mesma oportunidade de trabalhar com marketing de afiliado. Ao se cadastrar, é possível monetizar com propósito — indicando soluções reais e ajudando  lojistas a otimizar seus negócios digitais.

É um exemplo de afiliado que se torna parceiro, e de conteúdo que se transforma em impacto.

Gostou? Se inscreva agora mesmo no canal de Bruno Brito e acompanhe os próximos episódios do PodEmpreender.


A Empreender acredita que o conhecimento é a base do crescimento no e-commerce. Além de desenvolver aplicativos, a marca compartilha aprendizados por meio do PodEmpreender e de eventos que conectam lojistas de todo o Brasil.

O objetivo é fortalecer o ecossistema, inspirar empreendedores e apoiar quem transforma ideias em resultados digitais.